A herança africana no Brasil tem uma importância profunda na formação do país não apenas cultural, mas histórica, social e identitária. Sem dúvidas, ela é um dos pilares que sustentam aquilo que o país é hoje. Consequentemente, com a chegada do Dia da Consciência Negra cresce a atenção para o turismo voltado a cultura afro-brasileira. De Salvador ao Rio de Janeiro, é certo que, os viajantes buscam mergulhar em histórias, tradições, religiosidades e personagens que moldaram a identidade do país, muitas vezes fora dos roteiros tradicionais. O Afroturismo cresce 30% no Brasil, segundo dados da Civitatis, Free Tour da Herança Africana no Rio de Janeiro foi registrado um aumento de 48% em reservas entre 2024 e 2025. A princípio, a procura por encontros culturais autênticos e de impacto cresce de forma consistente no Brasil. Ainda assim, dados da Civitatis, plataforma de reservas de passeios turísticos, mostram que as buscas por cidades e experiências afrocentradas aumentaram 30% entre 2024 e 2025. Um exemplo desse movimento é o Free Tour da Herança Africana no Rio de Janeiro, que registrou crescimento de 48% em reservas no mesmo período.
“Roteiros que valorizam a memória e a cultura brasileira têm grande potencial turístico e econômico”, afirma Alexandre Oliveira, Country Manager da Civitatis Brasil. “Estamos atentos ao desenvolvimento do turismo local e imersivo, destacando atividades criativas e diferenciadas. Seja nas capitais ou no interior, nosso objetivo é que esse crescimento seja inclusivo e sustentável.”
Valorização da herança africana no Brasil
Primeiramente, a valorização da herança africana no Brasil é o reconhecimento, a preservação e o respeito pelas contribuições culturais, históricas, sociais e espirituais dos povos africanos e afrodescendentes que ajudaram a construir o país. Além disso, é um movimento que busca não apenas celebrar a cultura afro-brasileira, mas também combater o apagamento histórico que por muito tempo silenciaram essas narrativas. O Dia da Consciência Negra é uma oportunidade para refletir sobre o passado e celebrar as contribuições culturais africanas. Organizados em grandes cidades que têm uma forte presença histórica africana, como Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo.
O Free Tour da Herança Africana tem conquistado cada vez mais os turistas, atraindo um número crescente de participantes. Este crescimento pode ser atribuído a diversos fatores que refletem tanto o interesse crescente pela história e cultura africana quanto as tendências sociais e turísticas atuais. Se você gosta desse tipo de tour como eu gosto, o Free Tour da Herança Africana te proporcionará uma experiência profunda e rica em reflexão e consciência. Diante disso, você pode fazer esse passeio com a Civitatis que é uma plataforma de atividades turísticas e visitas guiadas presente em mais de 160 países. Vamos agora conhecer sete experiências para que você possa vivenciar a herança africana no Brasil.
Free Tour da Herança Africana, Rio de Janeiro
Divulgação Civitatis. Mural Etnias, Kobra, Rio de Janeiro
Como sabemos, o Rio de Janeiro abriga um dos mais importantes circuitos de memória do país e o Free tour da herança africana + Samba na Pedra do Sala, disponível na Civitatis, percorre locais históricos da capital carioca, como a Praça Mauá, o Largo de São Francisco da Prainha e a Pedra do Sal, berço do samba e ponto central da Pequena África. Neste Free tour também será visitado o Cais do Valongo, reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Este tour tem duração de cerca de duas horas e meia. Ainda mais, você acompanha as histórias sobre resistência, religiosidade, arte e música, guiado por especialistas em cultura afro-brasileira.
Excursão ao Quilombo dos Palmares, Serra da Barriga (Alagoas)
Divulgação Civitatis. Escultura de artista em União dos Palmares, Alagoas
Na excursão para o Parque Memorial Quilombo dos Palmares localizado na Serra da Barriga, em União dos Palmares, você será conduzido pelo território que abrigou o maior quilombo das Américas e também onde viveu Zumbi dos Palmares, um dos principais líderes da resistência negra no Brasil. O percurso ainda inclui traslado a partir de diferentes zonas de Maceió, viagem até o sítio histórico e visita guiada pelo morro onde são apresentadas as histórias da comunidade, de seus líderes e de sua luta contra a escravidão. A atividade também inclui almoço no restaurante Baobá que utiliza ingredientes e técnicas da culinária afro-indígena, antes do retorno a capital.
Tour do Candomblé + Museu Afro-Brasileiro, Salvador, Bahia
Divulgação Civitatis. Museu Afro-brasileiro, Salvador, Bahia
Notavelmente, Salvador concentra a maior parte dos terreiros de candomblé do país, além disso é berço de importantes casas de tradição. Sem dúvidas, uma das atividades mais profundas e educativas sobre a herança africana na cidade é o tour do Candomblé e do Museu Afro-Brasileiro que não só, leva os visitantes a conhecer a história, como também, a entender os fundamentos e a simbologia do candomblé, além de explorar o museu que reúne peças, esculturas, objetos rituais e registros históricos sobre as nações africanas e sua influência cultural no país.
Tour da cultura africana por Salvador com almoço, Bahia
Divulgação Civitatis. Salvador, Bahia
Este tour guiado, disponível na Civitatis, percorre alguns dos principais marcos da herança africana em Salvador, passando por bairros históricos, centros culturais e espaços religiosos que ajudam a narrar a formação afro-baiana da cidade. Neste roteiro você será levado até a orla do Rio Vermelho para conhecer o altar dedicado a Iemanjá, além de incluir paradas no Dique do Tororó, na tradicional Feira de São Joaquim e em um terreiro de Candomblé. O passeio ainda conta com almoço típico garantindo uma imersão completa na cultura e nos sabores da Bahia.
Excursão ao Quilombo Kaonge no Recôncavo Baiano, Bahia
Divulgação Civitatis. Cerimônia em Santo Amaro da Purificação, Bahia
Para começar, a visita ao Quilombo Kaonge no tradicional Recôncavo Baiano, apresenta uma imersão direta nas tradições quilombolas. O passeio inclui visita a Santo Amaro da Purificação, com passagens pela sua agitada feira e pontos históricos que contextualizam a formação da região e em seguida, segue para o quilombo, onde você conhece o cotidiano da comunidade, escuta relatos de um griô e acompanha práticas culturais preservadas há gerações. A atividade inclui ainda uma oficina culinária na Casa da Farinha e um almoço típico quilombola, conectando território, memória e modos de vida tradicionais.
Aula de Capoeira em Salvador, Bahia
Divulgação Civitatis. Capoeira no Pelourinho, Salvador
Neste contexto, reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Imaterial da Humanidade, a capoeira é uma das manifestações afro-brasileiras mais marcantes, ressoando resistência, ritmo e identidade a cada gingado. Nesta aula de Capoeira no Largo do Pelourinho, conduzida por mestres locais, os participantes aprendem movimentos básicos, exploram a musicalidade e tem contato com instrumentos tradicionais como berimbau e atabaque. Essa experiência inclui prática ao lado de alunos da escola e vivência de roda, oferecendo uma imersão direta nos fundamentos corporais, históricos e culturais da capoeira.
Rafting na Chapada dos Veadeiros com visita a comunidade quilombola Kalunga da Diadema, Goiás
Divulgação Civitatis. Chapada dos Veadeiros, Goiás
Nesse cenário, além da aventura no rio, o Rafting na Chapada dos Veadeiros oferece uma experiência na cultura quilombola. Em que você tem a oportunidade de visitar a comunidade Kalunga da Diadema, parte de um dos maiores territórios quilombolas do Brasil. Ainda assim, durante a visita é possível conhecer tradições locais, modos de vida, culinária típica e histórias de resistência que marcam a trajetória dessa população desde o período colonial. Você ainda tem a oportunidade de experimentar um almoço típico Kalunga com produtos produzidos pela própria comunidade.
Como você pode perceber essas 7 experiências aprofundam a conexão com a ancestralidade africana no Brasil. Essa herança africana está entre as maiores influências culturais do nosso país. Ela aparece na gastronomia, na música, nas religiões de matriz africana, na dança, na língua, na arte e nas tradições comunitárias. Quilombos, terreiros, irmandades e movimentos culturais mantêm viva essa memória há séculos. Compreender essa herança é essencial para entender a formação do país e valorizar as contribuições do povo negro em todas as áreas da sociedade. Por isso, reconhecer e celebrar essa ancestralidade é um passo fundamental para construir um Brasil mais consciente e diverso.
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